na derrocada da quarta de cinzas.
ainda se pode ao longe ouvir pela memória
indizíveis gargalhadas,
todas banhadas em paetês e salivas,
todas confusas no tempo da brincadeira.
quem é o parvo que acredita nisso?
nessa ilusão programada,
nessa espera pelo Pierrô ou pela Colombina,
nessa contínua indecência de achar mágica
onde só existe corpo.
há mais retalhos agora para serem costurados,
hora de arranjar caprichosamente
um novo estandarte.
Um comentário:
Ou esperar o próximo carnaval...
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