30 de out. de 2012

tenho cabelos espalhados aos ventos do sul. sinto um frio que não passa que só cura com abraço. me emociono só de pensar que posso sentir amor. virei mocinha assustada do interior de meus sertões. por lá as histórias tristes deixam marcar a cor de carmim. mordo por deselegância mesmo e já não durmo se lembro dos sonhos de maneira ofendida. estas novas cicatrizes nunca enfraquecem a dor das horas machucadas. curei apenas uma borboleta, um beija-flor e umas horas. noiva sentada na pedra debaixo da árvore. ainda pensa que seu vestido branco é o da primeira comunhão com a salvação.