27 de jun. de 2010

você viu as cenouras gigantes? quanta vida em nosso reino. saboreamos o melhor sanduíche do mundo.com ingredientes secretos e impronunciáveis.encontramos com o pé de capim quando saímos para admirar a lua de prata.guardamos todos aqueles pequeninos países no bolso para a época das invasões bárbaras. o tempo estava tão bem-humorado ontem não? você reparou a completude passando por nós quando estávamos distraídas com as palavras pueris? embriagadas de temas e retratos éramos uma brava minoria. sei que foi uma dura revelação para você a necessidade da imperfeição. somos tão jovens e sabemos cada vez menos sobre o amor. é um disparate. amanheceu enquanto fugíamos do porvir. você tem certeza que não viu as cenouras amiga?


Gravura "Signs" de Baselitz.

26 de jun. de 2010



Adília Lopes, poetisa portuguesa.
Sensacional.

25 de jun. de 2010


a mágica da simplicidade. pássaro flor amizade. a mágica do reconhecimento. eu você outras de nós mesmas. andamos por aí com este medo de voar. tirem um pouco de ar de nossos pulmões! deixem o sal a luz a esperança. voltamos ao balanço no quintal e encontramos aquelas pequenas meninas em profundo repouso. hora de brincar de ser gente grande. a mágica da memória. criança papel segredo. vento no rosto e muita saudade.

Para a nova amiga Karina :)

22 de jun. de 2010

respirando, respirando...





pelo telefone ela me confirma o sonho enquanto engulo o café. acordei tão flutuante depois de ter ido até em casa. tem tanto mar no silêncio da noite. na geografia da alma ando muito sulista. hoje respiro melhor são paulo garoa.



Detalhe do Livro "Sociedade de consumo" - apropriação/colagem.

21 de jun. de 2010

Vídeo "Never Forever, Forever Never" baseado no conto "O espelho" de Machado de Assis.



Detalhe da Instalação "Burocracia" feita por mim em 2006

perder a magia do cotidiano é um castigo...
ando em dúvidas e desatenções,
outono sonolento.

Detalhe da obra de Annette Messager « articulés-désarticulés »

pelas janelas da memória,
sou eu que desço as escadas,
mato o mosntro de passagem,
educo meus pais.
sempre fui indolente.