16 de jul. de 2010


di de chuv em tecldo
meu tecldo etrgou e por cu de du letr tudo mudou. refém det m´quin etúpid. plvr mnhecerm dentro de mim pulndo como mcquinho.vou lev´-l pr per n chuv. umidde me fz mi humn. e o mcquinho que e dnem.

13 de jul. de 2010


de onde eu saí era um barco de tempestades. a colheita demorada e suada da labuta. uma rua escurecida pela sombra da nuvem. a mala cheia de areia e palavras inaudíveis. de onde eu vim tinham mesas cadeiras vazio. o silêncio manifestado na poeira subindo pelo raio de sol. uma casa construída sob o mar com escafandros enferrujados. o deserto de sensações absurdas. de onde eu saí tinha cheiro de tinta. barulho de serra. fogão à lenha. conversas doentes e pessoas felizes ou conversas felizes e pessoas doentes. lágrimas de cristal e de crocodilo. de onde eu vim tinha um rei generoso e cruel. tinha um rancho, sempre. nasci do amor e da tirania de quem bem se quer.