10 de fev. de 2012

Elegia à Marc Fischer

Passo as horas quentes desta tarde de fevereiro tentando te encontrar Marc.
Por que você partiu assim sem receber sua dose de Bossa?
Agora sou sua Watson nesta investigação e é elementar que você estava exausto.
Mas... do que?
Da vida moderna, dos amantes enganados, da subversão da arte, da busca pela solução mágica contra a solidão e a estupidez humana?
Perdemos um romântico, perdemos mais uma alma sensível para o aferroador mundo das aparências.
Não te encontro Marc.
Você já deve estar em Capadócia contando suas histórias do Rio.
E eu, que sou esse deserto lotado de amor e insucessos,
nem te dei um beijo ao som de Ho-ba-la-lá.





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