2 de out. de 2008

Pintura de Hundertwasser


nunca obedeci a suas regras. fui fiel à natureza. desafiei seus costumes e prisões. confesso que já me senti assustada. terrivelmente solitária. sem chão. mas vi sorrisos lugares pessoas. ouvi canções pássaros ondas. senti a liberdade contundente como faca gelada. o suave torpor da paisagem desmascarada. fiz as escolhas certas mesmo nos caminhos tortamente trilhados. fui fiel e demasiadamente humana. parece-me que agora as coisas estão mais claras. o medo se esconde no recanto escuro dos covardes. sigo para lá e para cá. minha cabeça, minhas mãos. minhas infinitas possibilidades. não afirmo nada e não sei do futuro. o devir. eterno. concordo com o tempo. hoje é um lindo dia.

2 comentários:

Cores, Letras e Notas disse...

Infinitas msm... aguardo ansioso vc ter um tempinho pra falar c os amigos...rs...o projeto ta andando de vento em popa, mas carecendo desse contraponto feminino...help!
só una perguntita pra tua alma sensivel e sagaz: em que situações emblematicas e cênicas, vc vê a mulher de hj usufruindo dessa tal liberdade? Valeu menina...adoro td q escreves, tem tua marca! bj celso

Anônimo disse...

Lindo, lembrei do Eugênio de Andrade:
"...não digas pedra, diz janela..."
bjs linda