22 de jul. de 2011

caçadora, mas não jogadora.
não teço as estratégias porque de saída já quero me perder.
tabuleiro raso de damas e reis fustigados pelos lances erradios.

enfeito a tempestade para uma última partida,
não estou mais febril com a possibilidade de.
me deixo adentrar a floresta sem cavalos.

assim, corrente e sem firulas
na ventania de um pequeno instante
me alimento de você.

o tempo parou antes da conquista,
sigo caçadora.

um pedaço de ti,
ainda arranha minha garganta.

2 comentários:

Anônimo disse...
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Riewler disse...
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