16 de jun. de 2011

depois de ver a mão de deus ao meu lado na cama,
lhe pedi uma vida ordinária.
gozador como de costume
me colocou no centro da
generosa e cintilante cidade,
em noite de eclipse,
orcas e gorilas,
futebol.
acordei com uma fome de devorar(te)
me sentindo um poeta russo de meia-idade
e vodka nunca mais.

Nenhum comentário: